sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Importância das TIC's na Educação

A utilização das tecnologias está se tornando cada vez mais popular. As pessoas utilizam tecnologias a todo instante, seja em casa com novos eletrodomésticos que facilitam a vida, seja com aparelhos que se conectam e interagem com o mundo externo, seja no ambiente de trabalho onde as novas tecnologias implantadas a todo o momento, ou no ambiente escolar onde trabalhos como o de confecção de boletins, cadastro de alunos e funcionários, certificados de conclusão de curso, históricos e mais uma infinidade de atividades são feitos com a ajuda de computadores e máquinas de xerox. As escolas, ainda, contam com internet para conexão com as superintendências de ensino, secretárias de ensino e demais escolas, minimizando e agilizando as informações.
Segundo RAMOS "a utilização das novas tecnologias tem provocado transformações na realidade social, confirmando a importância do uso dos computadores e das mídias digitais na Educação.

No Brasil, 14,5% da população são pessoas com deficiência – cerca de 27 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. A Tecnologia Assistiva, entendida como qualquer recurso, produto ou serviço que favoreça a autonomia, a atividade e a participação da pessoa com deficiência, encontra um forte aliado nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Hoje, por meio delas, pessoas até com graves comprometimentos começam a poder realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis.
Controlar o computador por meio de sopros ou mesmo com o movimento voluntário de apenas um músculo do corpo já é uma possibilidade real para essas pessoas. E uma possibilidade frequentemente bem mais acessível e barata do que se imagina. As pesquisas, embora ainda sejam poucas nessa área, têm surpreendido a cada dia com novas descobertas, novos dispositivos, novos programas de software, que abrem amplos horizontes para as pessoas com deficiência. Por isso, o acesso dessas pessoas a recursos tecnológicos, ao computador e à internet cada vez mais deve deixar de ser percebido como algo apenas opcional ou secundário. Trata-se de um direito fundamental para o exercício pleno da cidadania e para o acesso a outros direitos básicos como aprender, comunicar-se, trabalhar, divertir-se etc.

No processo de aproximação das TIC's ao sistema educativo, o mais difícil não é equipar a escola com PCs, mas sim a intrusão das TIC na prática educativa. Neste novo contexto de aproveitamento das tecnologias já instaladas nos estabelecimentos de ensino, o professor deve motivar os seus alunos a relacionarem-se com a informação de um modo generativo, incentivando-os a aprender na escola e continuar a aprender para além dela.


www.abc-tecnologia.com
www.galvaofilho.net
www.webartigos.com/artigos/o-uso-das-tics

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Artigo de um pesquisador em T.A. para pessoas com deficiência

TECNOLOGIA ASSISTIVA
Teófilo Alves Galvão Filho*
(publicado na "REVISTA AREDE - Tecnologia para Inclusão Social". São Paulo: Momento Editorial, nº 53, novembro/2009) www.arede.inf.br/inclusao/edicoes-anteriores/152-edicao-no53 novembro-2009/2445-tecnologia-assistiva
São evidentes as transformações que vêm ocorrendo na sociedade contemporânea, decorrentes tanto dos acelerados avanços das tecnologias, como também da expansão de uma nova cosmovisão inclusiva, que aponta para a valorização da diversidade humana e para a superação de todos os
mecanismos de exclusão social. Pessoalmente, pude obter um bom retrato dessas mudanças e avanços, pela alta qualidade de diferentes projetos desenvolvidos no país, os quais conheci como jurado do Prêmio AREDE.
Nesse mundo mergulhado em profundas e aceleradas transformações, a chamada Tecnologia Assistiva emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se revelado como um importante horizonte de novas possibilidades para autonomia e inclusão social da pessoa com deficiência. No Brasil, 14,5% da população são pessoas com deficiência – cerca de 27 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. A Tecnologia Assistiva, entendida como qualquer recurso, produto ou serviço que favoreça a autonomia, a atividade e a
participação da pessoa com deficiência, encontra um forte aliado nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Hoje, por meio delas, pessoas até com graves comprometimentos começam a poder realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis. Controlar o computador por meio de sopros ou mesmo com o movimento voluntário de apenas um músculo do corpo já é uma possibilidade real para essas pessoas. E uma possibilidade frequentemente bem mais acessível e barata do que se imagina. As pesquisas, embora ainda sejam poucas nessa área, têm surpreendido a cada dia com novas descobertas, novos dispositivos, novos programas de software, que abrem amplos horizontes para as pessoas com deficiência. Por isso, o acesso dessas pessoas a recursos tecnológicos, ao computador e à internet cada vez mais deve deixar de ser percebido como algo apenas opcional ou secundário. Trata-se de um direito fundamental para o exercício pleno da cidadania e para o acesso a outros direitos básicos como aprender, comunicar-se, trabalhar, divertir-se etc. Entretanto, a Tecnologia Assistiva ainda é bastante desconhecida, tanto da população em geral como dos centros de pesquisa, e, por isso, está quase ausente nas políticas públicas. Embora já comecem a surgir programas oficiais de fomento à pesquisa e desenvolvimento nessa área, são ainda em número muito reduzido, em relação às necessidades e demandas.
A ignorância alimenta preconceitos. No exato momento em que escrevo este artigo, o estudante Guilherme Finotti, 17 anos, com graves sequelas de paralisia cerebral, que o impedem de falar, andar ou se movimentar de forma coordenada e que, no entanto, pôde cursar com sucesso todos os seus estudos em escola regular por meio de um computador adaptado, é impedido de realizar o exame do ENEM, porque não lhe permitem utilizar esses recursos tecnológicos para fazer a prova... Esse exemplo concreto dá uma idéia do longo caminho ainda a ser percorrido para o desenvolvimento e difusão dessa área tão promissora para a autonomia da pessoa com deficiência e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
* Mestre e Doutor em Educação, Teófilo Galvão Filho é pesquisador em Tecnologia Assistiva para inclusão educacional de alunos com deficiência.
(www.galvaofilho.net).